JOB HOPPING: a prioridade não é mais a estabilidade
- Virginia Motta
- 23 de mai. de 2023
- 2 min de leitura

Passou o tempo em que as pessoas buscavam um emprego estável, onde trabalhariam por anos ou até a sua aposentadoria. É verdade que ainda conheço muitas pessoas que têm este objetivo e outras que continuam sonhando com a tão sonhada aprovação no serviço público, mas este número vem diminuindo a olhos vistos.
Muitas pessoas atribuem o advento do job hopping (tradução para o português: ‘um salto de emprego’) como consequência da pandemia, mas para aqueles que estudam o futuro do trabalho, sabemos que a pandemia só acelerou algo que já estava acontecendo: a priorização da qualidade de vida e satisfação profissional em detrimento a estabilidade no emprego.
Se você tiver curiosidade de bater um papo com alguns recrutadores, vai chegar à seguinte constatação: 8 a cada 10 currículos possuem tempo de experiência nas empresas mais curto do que há 10 anos atrás. As pessoas não têm mais ‘medo’ de trocar de empresa para buscar a satisfação pessoal, ambiente de trabalho mais amigável e desafios profissionais. Se olharmos o currículo de um desenvolvedor de programação, vou me espantar se ele tiver mais de 3 anos em uma única empresa.
Estudos mostram que a maior incidência do job hopping acontece entre profissionais de 18 a 24 anos que chegam a trabalhar por nove meses em uma empresa e após esse período, decidem buscar novas oportunidades. Em contrapartida, os mais velhos, com faixa etária de 65 anos, têm uma permanência maior, de até nove anos no mesmo emprego.
Sem dúvida, as empresas precisam estar atentas e preparadas para o futuro do trabalho e construir um ambiente mentalmente saudável. Saúde e bem-estar se tornaram prioridade para muitos trabalhadores.
Hoje as pessoas estão buscando mais do que salário e benefícios. Eles também estão em busca da felicidade corporativa. E o que isso significa? A felicidade corporativa consiste em trabalhar com o que nos desafia, nos traz senso de satisfação e realização, conquista de boas relações e um ambiente com segurança psicológica, onde nos sentimos reconhecidos e valorizados, com mais qualidade de vida, flexibilidade, conexão e senso de comunidade.
Faz sentido para a sua empresa tudo o que dissemos? Então entre em contato conosco. Vamos construir um futuro de trabalho juntos e melhor!
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