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"O trabalho remoto continua ganhando força". Será?

  • Foto do escritor: Virginia Motta
    Virginia Motta
  • 31 de mai. de 2023
  • 2 min de leitura


Recentemente, li um levantamento do LinkedIn mostrando que o trabalho remoto continua ganhando força apesar de muitas empresas estarem pedindo para os seus colaboradores retornarem para o escritório. Segundo eles, a tendência do home office continua a crescer por oferecer menos custos e mais produtividade e equilíbrio. Sinceramente, não sei se concordo com este levantamento, principalmente observando as vagas anunciadas no Brasil onde a minoria é para o modelo remoto. Vejo uma forte tendência para o modelo híbrido, isso sim.

De acordo com o mais recente relatório do Workforce Confidence Index do LinkedIn, o modelo remoto está ficando mais popular, com cada vez mais empresas reconhecendo seus benefícios. Sendo que, nos últimos dois meses, a preferência pelo trabalho remoto voltou a aumentar e chegou a 28% das vagas publicadas nos países norte-americanos (gostaria de saber quando esta tendência chegará ao solo brasileiro).

Até Elon Musk, voltou atrás da sua decisão sobre o trabalho remoto no Twitter e instruiu os colaboradores dos escritórios em Seattle e Cingapura a trabalhar remotamente. O que fez o cético em relação ao trabalho remoto a mudar de ideia? A resposta é simples: ele mudou de ideia quando analisou os custos associados aos escritórios da empresa nessas cidades (aluguel, limpeza, segurança, entre outros). O fato de Musk reconhecer os benefícios da redução de custos do modelo remoto ilustra o futuro do trabalho na economia americana. Concluímos que o foco na lucratividade está acima das preferências pessoais, o que acaba beneficiando o home office. Por que os empresários brasileiros não seguem esse exemplo do Musk? 😒

A verdade é que o trabalho remoto oferece uma infinidade de benefícios, tais como: maior produtividade, custos indiretos mais baixos e melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal para o colaborador. Lembrando que, de acordo com pesquisas recentes, um dos maiores fatores para os pedidos de desligamentos das empresas é a falta de flexibilidade. Sendo este percentual muito mais alto entre pessoas da faixa etária dos 25 aos 35 anos.

O Brasil segue várias tendências dos EUA, mas o modelo de trabalho remoto ainda não se tornou moda por aqui. Talvez pelo fato de ainda termos uma gestão centrada na tarefa e não no resultado, onde o comando e controle ainda é um exemplo seguido por muitos.

Esperamos, do fundo do ❤️ que as empresas brasileiras comecem a mudar o pensamento e adotem novos modelos de gestão.


 
 
 

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